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Os 5 Cuidados para o Terceiro Setor sobre as Redes Sociais

Marketing

Jul 27
Terceiro Setor e Redes Sociais

Conheça alguns dos cuidados em relação às Redes Sociais

Eu sei e você também sabe que todos estamos de alguma forma nos comunicando e recebendo informações via internet.

Se você está lendo este texto, é porque o viu um link para ele em alguma parte da nossa rede mundial de computadores.

Nós não estamos só conectados; nós estamos sempre conectados, seja por meio do computador, de dispositivos portáteis – alguns até mesmo por meio da TV.

Embora a maioria de nós já tenha perfis pessoais nas redes sociais, muitas organizações ainda não estão presentes nesses sites.

Entretanto, poucas instituições desconhecem o valor de ter sua presença online, visto que a internet é o lugar onde interagem com o público de forma mais próxima.

E é por isso que parece imprescindível a um projeto que deseje alcançar muitas pessoas ter seu espaço no mundo virtual.

O que queremos propor aqui, então, é uma reflexão sobre quão preparada para o “mergulho” no mundo digital sua organização está. Você já tem um planejamento de atuação em redes sociais? Esse planejamento está alinhado ao resto do plano de marketing que a instituição já vem seguindo no mundo off-line?

Se o seu projeto ainda não tem esse planejamento, veja 5 ações que ajudarão a construir sua presença digital nas mídias sociais.

1. Comece com o que você já tem

Você não precisa recomeçar do zero o planejamento de marketing. Inclusive nem deve fazer. Levando-se em consideração que o mundo online e o off-line precisam estar em sincronia para que gerem resultados, é aconselhável que você siga a linha na qual a divulgação já anda.

Isso vai demandar, é claro, algumas adaptações para os meios em que você pretende gerar conteúdo. O importante, então, é manter uma mensagem coerente e adaptá-la a cada novo material de acordo com a mídia e com o propósito a que este se propõe.

Para decidir em quais mídias sua organização deve marcar presença, faça as seguintes perguntas:

  • Qual é o benefício de estar presente nessa mídia?
  • Ela vai me ajudar a alcançar meus objetivos?
  • Por que esta mídia e não outra?

2. Sua instituição não precisa estar numa rede social só porque ela virou febre

Antes de criar um perfil na “mais nova rede social que desbancará o Facebook” do momento, tenha em mente de que a cada novo perfil em nova rede novos conteúdos precisam ser gerados e/ou adaptados. Na empolgação de seguir o fluxo virtual, muitas vezes deixamos de refletir se a nova mídia realmente faz sentido em nossa estratégia de marketing.

Por exemplo, o Snapchat é a nova onda e parece que veio para ficar. É bem bacana, até o momento que você se dá conta de que precisa de alguém dentro da instituição que saiba lidar com a ferramenta e que tenha tempo de atualizá-la. Certamente muitas outras redes sociais ainda surgirão e desaparecerão sem nem mesmo fazerem falta. Na verdade, até as maiores redes podem aos poucos caírem no esquecimento, então é bom estar antenado ao que acontece no mundo virtual.

Portanto, além de levar em consideração os recursos a serem empregados na atualização de mais um perfil em rede social, verifique também onde está a sua audiência. Com certeza há alguma rede que mais se encaixa com as características de sua instituição e com as preferências de seu público-alvo.

3. A mala direta não morreu

Embora o mercado digital cresça exponencial e continuamente, a carta comercial ainda garante bons resultados na angariação de fundos ao lado de – acredite – ações de telemarketing. Isso quer dizer que o plano de marketing de sua instituição não precisa deixar de lado as interações tradicionais só porque as redes sociais estão em voga. Como já dissemos, o equilíbrio no uso de ferramentas gera os melhores resultados.

A explicação para isso nos parece bem simples: não duvidamos de que o meio digital seja o preferido dos jovens na hora que estes resolvem fazer doações, mas sabemos também que os mais velhos ainda preferem meios mais tradicionais do mundo off-line para se informar e fazer suas contribuições.

4. Entenda o que seus doares querem

Uma forma de descobrir até onde sua presença digital precisa ir é buscando dados sobre seu público. Provavelmente você já conhece um pouco sobre essas pessoas, quais sites eles preferem, como preferem receber novidades e o que eles esperam da sua instituição. Se você ainda não tem essas informações, faça um esforço para captá-las, pois valerá a pena na hora de montar o plano de marketing digital.

Entender como seu público interage com a internet garantirá bons resultados para sua instituição, pois você saberá em quais redes investir para gerar o engajamento esperado.

5. Siga seu próprio rumo

Cada organização tem seus objetivos, seu jeito de ser e sua missão. Por isso, não há fórmula pronta para o sucesso do marketing digital. A chave para campanhas bem-sucedidas é testar, testar de novo e testar mais uma vez; só assim é possível medir o que funciona e o que não funciona para determinada audiência.

Você não precisa estar na internet porque todo mundo está. Você precisa estar na internet, sim, mas sempre de forma coerente com o que você já faz no mundo off-line. Você precisar estar nas redes sociais se isso fizer sentido para o trabalho de sua instituição, para os objetivos que vocês pretendem alcançar.

Por isso, antes de entrar no mundo conectado, leve em consideração:

  • Se você pretende focar os esforços em captar ou em reter apoiadores.
  • Que tipos de perfil você pretende alcançar.
  • Que você precisa de um objetivo claro para traçar um plano de marketing digital.
  • Como seus atuais apoiadores interagem com as tecnologias digitais.
  • Que se você está numa rede social precisa saber lidar com ela profissionalmente.

Conclusão

É evidente que não existem passos para trás quando falamos no mundo digital que vivemos. Cada vez mais somos cercados por ele e não temos (nem queremos) escapar dele. Quem ainda não se adaptou certamente está deixando de lado boas oportunidades de alcançar mais pessoas e espalhar sua missão. No entanto, é preciso saber também que o marketing digital isolado, sem conexão com as outras áreas da organização, não consegue se sustentar por conta própria. Ele deve trabalhar em conjunto com diversas iniciativas dentro da sua estratégia de marketing.