A chamada Geração Y consiste em mais de quinze milhões de jovens entre 20 e 29 anos, que cresceram em um mundo cercado de tecnologia e bastante diferente das gerações anteriores, como é o caso da Geração X, que abrange os adultos entre 30 e 45 anos e dos Baby Boomers, que são os indivíduos que possuem mais de 46 anos.
Essa nova geração de jovens é conhecida por passar grande parte do seu tempo conectados através de seus tablets e smartphones. E, por essa razão, muitos acreditavam que as organizações e entidades do Terceiro Setor estariam comprometidas no futuro, quando esses jovens se tornassem a geração dominante e, consequentemente, os maiores responsáveis por prover ajuda a essas instituições.
Porém, segundo um relatório do ano de 2015 divulgado pelo The Millennial Impact Project, considerado o maior e mais amplo estudo sobre a Geração Y e o seu envolvimento com as causas sociais, doar para organizações filantrópicas e realizar trabalho voluntário são atividades importantes para esse grupo.
Ainda de acordo com esse relatório, 84% dos jovens que responderam ao questionário afirmaram que haviam feito algum tipo de doação no ano anterior. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Geração Y é responsável por cerca de 11% do total das doações realizadas em 2014 e segundo as estimativas, esse número só tende a aumentar no decorrer dos próximos anos.
As estatísticas afirmam que 62% desses jovens realizam as doações pelos seus smartphones e 47% fazem essas doações diretamente nos sites da organização sem fins lucrativos escolhida. Em relação a interação social, 55% da Geração Y seguem as páginas ou perfis de instituições e entidades filantrópicas nas redes sociais, enquanto 29% disseram concordar que as redes sociais são uma forma extremamente importante de manter o contato com as causas que eles se interessam.
A rede social mais usada para essa interação entre os jovens e as instituições do Terceiro Setor é, sem dúvidas, o Facebook, o qual 67% da Geração Y afirmou utilizar para interagir com as entidades sem fins lucrativos escolhidas. Porém, é muito importante que essas organizações também tentem manter perfis em outras redes sociais como o Twitter, Instagram e Pinterest, por exemplo, para maximizar o contato com esses jovens que possuem presença maciça em todos esses sites.
Esse conjunto de dados demonstra a importância da internet nos dias atuais e como é essencial que o Terceiro Setor permaneça investindo na criação de sites e páginas em redes sociais para se aproximar da Geração Y que, em alguns anos, se tornará a maior fonte de doações dessas instituições.
Através das redes sociais, os jovens estão dispostos a compartilharem informações sobre a instituição e a dedicarem uma parte do seu tempo para conhecer melhor sobre as propostas e os objetivos da mesma. Além disso, outra característica importante sobre a Geração Y é que esses jovens são a parcela da população mais insatisfeita com o cenário atual e, por esse motivo, estão dispostos a lutarem por mudanças.
Portanto, diferente do que muitos imaginavam, a nova geração não será uma ameaça às entidades do Terceiro Setor, pelo contrário, esses jovens possuem um grande potencial e necessitam apenas que as instituições saibam como abordá-los da maneira correta para conquistarem a sua confiança e dedicação.
Eles só fazem o que gostam! São apressados, ansiosos, agem por impulso, mas prezam a liberdade e estão prontos para ajudar em causas que são apaixonados.
Baby Boomers
Acima de 46 anos (17,6 milhões)
Geração X
30 a 45 anos (20,7 milhões)
Geração Y
20 a 29 anos (15,3 milhões)
Uma pesquisa realizada pela Achive e Johnson, Grossnickle e Associates, concluiu que há um caminho mais fácil para as entidades do terceiro setor alcançarem a geração Y.
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OS sites representam o primeiro caminho para a Geração Y conhecer uma organização do terceiro setor.
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São os menos satisfeitos com o
estilo de vida atual.
A chave é utilizar os canais certos para alcançá-los e contar uma história envolvente que irá chamar sua atenção.
É preciso estar atento às novas mídias sociais e novas formas de se comunicar. Evitando-se obviamente tentar estar presente em todos os lugares, o que já se sabe, só irá gerar um enorme trabalho sem a certeza de bons resultados.
Torna-se necessário um planejamento, para que se possa definir 2 ou 3 canais pelo qual a organização conseguirá manter uma presença consistente.
Alinhar os canais de comunicação, com uma mensagem que possua apelo para essa geração e ainda uma boa experiência do visitante no site da organização, é a chave para fazer com que as organizações do terceiro setor alcancem de forma definitiva a geração Y.
As organizações do Terceiro Setor precisam se preocupar em investir mais nas mídias sociais, nos sites, nas campanhas e no bom conteúdo, pois a Geração Y se mantém conectada a todo momento.
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