Dicas para o bom desempenho das entidades sociais no Linkedin
O Linkedin é uma rede social corporativa que reúne a impressionante marca de 120 milhões de usuários ativos e mais de 2 milhões de empresas, configurando a maior e mais importante rede de dados e relacionamentos profissionais do mundo. A plataforma é utilizada exclusivamente para contatos e assuntos corporativos e tem desempenhado o papel de atrair pessoas para o ambiente empresarial, difundir culturas organizacionais, estabelecer contatos, promover a troca de informações sobre empreendedorismo, encontrar oportunidades de emprego, prospectar clientes e muito mais.
Para as entidades do terceiro setor, o Linkedin aparece como uma ótima oportunidade de estreitar laços com potenciais doadores e investidores no segmento privado, atrair pessoas interessadas no voluntariado e divulgar campanhas e iniciativas pontuais ou permanentes. Ao criar um grupo no Linkedin, as organizações sociais precisam apenas dedicar parte do seu tempo na semana para promover e acompanhar seus posts. Os resultados podem até demorar um pouco para aparecer, mas as entidades estarão investindo numa exposição segmentada e qualificada, transmitindo mensagens para grupos específicos de empresários e profissionais em busca de conteúdo relevante.
Para usar o Linkedin com eficiência, as organizações sem fins lucrativos precisam conhecer as funcionalidades e as ferramentas da rede social corporativa. É importante ressaltar que um bom trabalho de comunicação realizado no Linkedin também atrai fãs e seguidores para outras redes sociais das instituições, como o Facebook e o Twitter. Isso significa que o Linkedin agrega um valor importante ao nome da entidade e aumenta as chances dos usuários se engajarem com a instituição em outros meios de comunicação digital.
Entre os principais benefícios do Linkedin para as entidades do terceiro setor, podemos citar: a construção de relacionamentos e conexões, a atualização quanto às tendências do setor social de atuação, a troca de informações com outras instituições, a difusão da cultura da organização social, o estabelecimento de alianças estratégicas com empresas privadas e o aumento da credibilidade.
Como usar o Linkedin com eficiência no terceiro setor
Ao optar pela criação de uma conta no Linkedin, os gestores da organização social precisam ter em mente que essa rede de contatos é voltada para discussões relevantes e que ela reúne pessoas e empresas em busca de conexões profissionais. Sendo assim, não cabem no Linkedin postagens voltadas ao entretenimento e conteúdos irrelevantes. O canal de comunicação deve ser utilizado para estimular discussões e construir relacionamentos.
O Linkedin nunca deve ser usado para divulgar promoções e spam. Por isso, o administrador do grupo precisa ficar atento para excluir, moderar e bloquear posts de membros que estejam desrespeitando as políticas de uso da rede social ou que estejam utilizando o canal para divulgar conteúdos inadequados. No Linkedin, quando uma página começa a ser invadida por spam a tendência é que os membros abandonem o grupo, fato que pode prejudicar todo o trabalho da entidade social.
Os administradores de grupos do Linkedin também devem ter cuidado com a publicação de links que não sejam realmente úteis para os membros. O conteúdo postado pelas entidades sociais precisa estar sempre relacionado à missão e visão da instituição. Para garantir a qualidade do canal de comunicação e evitar abusos, é possível utilizar a função “Regras do Grupo”, que estabelece claramente o objetivo da página e os tipos de conteúdos e posts aceitáveis.
Outro ponto importante para atrair membros para o Linkedin das organizações sociais é construir a página com total cuidado e atenção aos detalhes e informações fornecidas. A rede social é como um cartão de visitas da instituição e precisa apresentar um conteúdo institucional consistente e qualificado, com informações sobre a atuação da entidade, endereço da sede e todos os canais de comunicação e contato disponíveis para a sociedade.
Depois de criar a página, a atualização do conteúdo deve ser periódico. As entidades devem compartilhar conteúdos exclusivos e com uma linguagem e apresentação formal, de acordo com os comportamentos aceitos pelo universo corporativo. Os temas mais recorrentes em postagens voltadas ao Terceiro Setor no Linkedin são auditoria e consultoria contábil, ações sociais, obrigações tributárias, prestação de contas, arrecadação de fundos e trabalho voluntário, mas existem diversos outros assuntos que podem ser abordados e trabalhados pelas entidades.
Para aumentar a relevância da rede social, as organizações devem estimular seus funcionários, membros e colaboradores diretos a postarem recomendações e depoimentos sobre o trabalho desenvolvido. Esse tipo de ação de endomarketing é fundamental para integrar a equipe da instituição em benefício de uma comunicação eficiente na web.
Além disso, o marketing institucional das entidades também pode ser trabalhado com o LinkedIn Ads, um serviço de anúncios da rede social que permite divulgar a entidade com a segmentação desejada, de acordo com o público-alvo.
Boas práticas e comportamentos no Linkedin
O Linkedin exige um comportamento mais equilibrado por parte dos administradores e usuários e uma postura realmente profissional. A rede social tem aproximadamente 18 milhões de usuários ativos no Brasil e deve ser explorada como uma ferramenta de marketing digital. Contudo, é preciso bom senso para estabelecer comunicações e relacionamentos produtivos nesse ambiente.
O objetivo da página na rede social deve ser manter relações cordiais com membros e empresas, além de transmitir conhecimentos e informações relevantes sobre áreas de atuação, programas sociais e campanhas de conscientização. Lembre-se que a palavra-chave do Linkedin é networking e que os relacionamentos construídos trazem credibilidade e visibilidade para as ações e causas sociais defendidas pelas entidades.
As boas práticas no Linkedin também são capazes de aumentar a relevância das organizações sociais e fomentar boas discussões entre a sociedade, o terceiro setor e as empresas privadas. É muito importante que as organizações busquem mais visibilidade a partir desse tipo de ferramenta digital para que elas sejam capazes de atrair novos investidores, voluntários e doadores, e consigam, dessa forma, garantir a sustentabilidade de suas ações.