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E-mail Marketing Para o Terceiro Setor: Primeiros Passos

Marketing

Aug 02
E-mail Marketing para ONGs

Descubra quais ensinamentos do E-mail Marketing podem ser utilizados no Terceiro Setor

Mandar um e-mail com o propósito de comunicar algo para uma audiência é um pouco diferente do que estamos acostumados a fazer no dia a dia de trabalho.

É preciso pensar em alguns detalhes antes de apertar o botão “enviar”.

O artigo de hoje é justamente para ajudá-lo a tirar as primeiras dúvidas e a minimizar possíveis erros por falta de experiência.

Mas não se preocupe se todo esse assunto de e-mail marketing for novo para você.

Vá com calma.

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Comece com as dicas básicas que fornecemos aqui para ganhar experiência e confiança.

Tenha em mente que você não precisa ser um expert para conseguir enviar essas mensagens.

Para isso existem plataformas de disparo de e-mails muito amigáveis, como o mailchimp, cuja curva de aprendizado é bem pequena.

A seguir, você entenderá por que criar uma lista de contatos de e-mail e mantê-la engajada é importante.

Veja algumas dicas para formatar suas mensagens e aumentar as conversões por meio delas.

Por que ter uma estratégia de e-mails

Você pode estar se perguntando se ainda vale a pena aprender a mexer em ferramentas de e-mail marketing quando já se tem muitos outros canais de interação com o público. Isso porque ter uma estratégia de e-mail marketing requer comprometimento.

Porém, ao contrário do que aqueles que previram a morte do e-mail disseram… nossas caixas de entrada continuam cada vez mais cheias.

E nós ainda as usamos para diversas finalidades, do trabalho ao lazer.

cerca de 75% dos brasileiros checam o e-mail de trabalho até mesmo durante as férias!

É por isso que a comunicação por e-mail ainda é relevante para a estratégia de marketing de organizações do terceiro setor que buscam manter contato com seus parceiros.

Além de apresentar boas taxas de entrega da informação aos interessados, o correio eletrônico é muito versátil e se ajusta bem aos seus objetivos.

Por meio dele você pode:

  • educar o público;
  • enviar as novidades da sua organização;
  • atrair voluntários;
  • incentivar doações;
  • entre outras ações.

Outro grande benefício do e-mail é ser um esforço mensurável.

Enquanto você não tem como saber quem realmente abriu sua mala-direta enviada pelo correio, nas mensagens eletrônicas você consegue saber quantas pessoas abriram, quantas clicaram, quantas doaram a partir de cada mensagem etc.

Com esses dados é possível entender o que funciona para sua base de contatos e testar novas abordagens para aquilo que não deu certo.

e-mail marketing terceiro setor

Dicas para melhorar os e-mails

Capriche no assunto.

O assunto não é mais só do que se trata o e-mail pura e simplesmente.

Pelo menos não quando estamos falando de e-mail marketing.

Ele é o grande chamariz que fará seus inscritos abrirem ou não a sua mensagem. Ele pode parecer até mesmo uma parte secundária do conteúdo, mas há pesquisas cujos dados apontam que mais de 50% dos leitores abrem mensagens justamente por causa do assunto.

Então, como vivemos em um mundo de pessoas ocupadas, assegure-se de que o assunto resume bem o conteúdo da mensagem ou destaca o ponto mais importante dela. Outra boa sugestão é inserir alguma chamada de ação, com verbos que chamem atenção, como “leia”, “abra”, “saiba”, “aprenda” etc.

Não tenha medo do espaço em branco.

Deixe seu texto “respirar”. Parágrafos curtos, subtítulos, negritos e margens deixam o texto mais leve e agradável de ser lido. Por outro lado, muito texto sem espaço entre linhas e parágrafos podem desmotivar o leitor e fazê-lo deletar sua mensagem antes mesmo de ter lido a primeira sentença.

No visual, menos é mais.

Mesmo que seu software de e-mails ofereça um milhão de diferentes tipos de layouts, tenha em mente que o astro do seu e-mail é mesmo o conteúdo. Se você não tem experiência em design, atenha-se ao básico, com fontes simples e cores neutras, por exemplo.

Segmente sua base de contato.

Pode ser que nem todos estejam interessados em todos os assuntos que você tem a comunicar. Por exemplo, a comunicação com os doadores deve ser uma; a comunicação com a equipe da instituição deve ser outra. Por isso, tenha diferentes listas para diferentes propósitos para melhorar as taxas de leitura e de cliques.

Aqui vão algumas sugestões de segmentação:

  • grandes doadores;
  • doadores mensais;
  • influenciadores em redes sociais;
  • patrocinadores corporativos;
  • voluntários.

Não se esqueça da call to action.

Nós já falamos das “chamadas para ação” aqui no blog. E não é à toa que repetimos. Instigar o leitor a tomar uma ação é fundamental para ter bons índices de cliques e conversões.

Para ter sucesso, sua chamada deve refletir claramente o objetivo pelo qual você enviou o e-mail. Todo o conteúdo deve envolver o argumento de por que a pessoa deve clicar no link que você está oferecendo.

Dicas para estimular doações por meio de e-mails

Use no e-mail o mesmo estilo de layout e linguagem da sua página de doações.

Já comentamos aqui sobre páginas de doação. Assumindo que a sua organização já tenha uma dessas em seu site (e, se não tem, é uma prioridade ter), aproveite o design dela para sua mensagem.

Use as mesmas cores, mesmas fontes e, principalmente, o mesmo discurso. Claro que não é preciso repetir tudo da mesma forma; passe a mesma mensagem de forma sucinta e em outras palavras.

Deixe claro o que você está pedindo e repita-se.

Para ter mais chances de ser efetivo, seu pedido deve ser claro, cordial e sem rodeios. Lembre-se de que seu leitor provavelmente tem muitos outros e-mails esperando leitura, então é necessário passar a mensagem já nos primeiros momentos. Se possível, repita o link para a página de doações duas ou três vezes ao longo do conteúdo e use-o também em um botão com call to action.

Use imagens cativantes.

Para converter e-mails em doações com mais facilidade, fale com o coração do seu leitor. Imagens têm poder de causar empatia e trazer para a realidade os sentimentos das pessoas. As imagens devem conversar com texto, gerando uma narrativa coesa com a qual o leitor se identificará.