Sem sombra de dúvidas vivemos nos últimos anos as maiores transformações na forma como as pessoas buscam e aplicam seus conhecimentos. Esta forma de capitalismo avançado no qual conhecimento e ideias representam a maior fonte de crescimento econômico, vem alterando a forma como lidamos com o nosso trabalho e desenvolvendo novas práticas de negócio.
E como consequência, a demanda por profissionais com novas habilidades vem se tornando cada vez mais frequente.
Lançamentos de grandes portais de e-learning, sites do tipo “faça você mesmo”, MOOC (Curso online aberto e massivo), permitem o aprendizado de uma forma muito mais dinâmica. Pode-se aprender tudo ou quase tudo, de qualquer lugar e com flexibilidade de horários. Com uma penetração muito maior, estas novas formas de ensino, vêm causando uma série de implicações aos sistema de educação.
O conhecimento hoje não é mais produzido por indivíduos com grande expertise, mas sim por uma “inteligência coletiva”, diversos grupos de pessoas com especialidades que se complementam e que colaboram entre si.
O profissional de hoje deve procurar desenvolver diversas habilidades:
Para conseguirmos acompanhar todas estas mudanças é necessário sairmos de nossa zona de conforto, estarmos dispostos a quebrar rotinas, e a realmente aprender coisas novas.
A sua zona de conforto representa todos os seus comportamentos e atividades que se encaixam de forma regular na sua rotina. Esta constância e padrão, minimizam seus riscos e stress. Possibilita uma sensação de segurança e pouca ansiedade.
Porém este relativo conforto cria um estado de performance igualmente estável. Portanto para maximizarmos nossa performance, precisamos de um certo nível de ansiedade, onde os nosso níveis de stress estão um pouco acima do normal. Quando saímos de nossa zona de conforto permitimos nos desafiar de verdade, e abrimos a possibilidade para resultados extraordinários.
É importante entender que estar na zona de conforto não é algo prejudicial ou que esteja lhe impedindo de conquistar seus resultados. É importante termos momentos de mais calmaria e menos stress, inclusive para poder processar todos os benefícios que adquirimos ao nos permitir sair da zona de conforto.
Quando você sai de sua zona de conforto e busca experiências novas alguns benefícios são percebidos:
Do lado de fora da sua zona de conforto é onde se encontra a zona de crescimento. Onde você poderá expandir sua visão de mundo, ao aprender coisas novas, viajar para outros países, estudar uma nova ferramenta, aprender um novo idioma, conhecer outras realidades. Ter novas experiências irá enriquecer seu ponto de vista.
Existem pessoas que amam buscar o novo e constantemente se direcionam para a zona de crescimento, buscando novos desafios.
São estas pessoas que provavelmente estarão conseguindo absorver e aplicar maior conhecimento, desenvolvendo soluções criativas para os problemas atuais.
E qual o reflexo disso em nossas organizações?
Agora mais do que nunca devemos investir em treinamento, propiciar ambientes e situações que promovam aprendizado e buscar pessoas que se sintam confortáveis a aprender coisas novas.
Formar equipes com habilidades variadas, e criar uma cultura institucional que valorize o aprendizado de forma contínua é um dos grandes desafios de gestores.
Instituições com forte cultura voltada para o aprendizado se desempenham melhor.
Profissionais da Era do Conhecimento precisam ser capazes de encontrar e avaliar informações novas de forma rápida. Eles precisam ser capazes de compartilhar conhecimento com os demais membros da equipe e contribuir de forma colaborativa. Precisam ser flexíveis, criativos, inovadores, ter visão sistêmica. E talvez o mais importante, ter iniciativa própria para buscar conhecimento e aprender coisas novas, algumas vezes com a ajuda externa, mas na maioria das vezes por conta própria.
As empresas de tecnologia, por lidarem com processos constantes de inovação e necessitarem cada vez mais de profissionais adaptados à Era do Conhecimento, normalmente já dispõem de iniciativas que favoreçam uma cultura de aprendizado, ou quando ainda não o fazem, rapidamente sentem a resposta negativa do mercado.
Algumas formas de criar uma cultura voltada para o aprendizado:
Portanto analisando o cenário atual nacional, é preciso que setores mais conservadores consigam compreender que quanto mais postergarem a adoção dessas iniciativas, menores serão suas chances de atrair bons talentos. Inibindo a formação de equipes que possam entregar resultados com valor. Consequentemente inviabilizando crescimento e em alguns casos até a insustentabilidade de sua atividade.
fontes:
http://www.apa.org
http://www.inknowation.com
http://www.shiftingthinking.org
http://lifehacker.com
http://psychclassics.yorku.ca/Yerkes/Law/
http://elearningindustry.com/
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