Como as Organizações Sociais podem mitigar os efeitos da crise
O mundo está em transformação. A economia vem sofrendo grandes e constantes mudanças desde 2008 em todo o mundo, quando iniciou-se uma crise financeira mundial, mas, no Brasil, o cenário tem se apresentado ainda mais alarmante nos últimos anos.
As projeções para o futuro ainda não são positivas. Especialistas dizem que a crise vai piorar e o Banco Central prevê um PIB negativo para este ano, além de já percebermos uma inflação muito acima da meta.
Já vivenciamos um aumento do desemprego, do custo de vida e da pobreza no Brasil e essas mudanças fazem com que sejam necessárias diversas adequações em todos os setores, especialmente quando fazemos referência às entidades sem fins lucrativos, que cumprem um papel na sociedade que deveria ser feito, de forma direta ou indireta, pelo governo.
Mas como fazer para que o terceiro setor sobreviva a esta crise financeira e continue cumprindo seu papel, se também depende do financiamento de empresas que vivenciam agora este momento alarmante para a economia, o que faz com que a dedicação às ações sociais beneficentes ceda espaço para a preocupação com a sobrevivência financeira das próprias empresas?
A resposta está na organização e na inovação das atividades de gerenciamento financeiro das entidades. A seriedade deve estar presente em todas as atividades da instituição, inclusive na financeira, ainda que o objetivo não seja gerar lucro. Para que isso aconteça, a inovação e a tecnologia podem ser grandes aliados, já que por meio de sistemas de gestão financeira é possível fazer este controle de forma eficaz e simplificada.
Crise financeira gera mais trabalho e menos verba
Com a crise financeira, mais pessoas passam a precisar do terceiro setor mas, por outro lado, menos recursos chegam a estas entidades. O terceiro setor só consegue fazer seu trabalho social porque são constituídos e mantidos com contribuições e doações do setor privado, embora algumas também contem com o apoio financeiro do governo, além da isenção de tributos.
A crise financeira internacional é uma constante desde 2008 e tem trazido grandes consequências em todo o mundo, mudando o perfil populacional e econômico em diversos países, o que interfere fortemente nas ações desenvolvidas pelo terceiro setor.
No final de 2014, um relatório divulgado pela Oxfam, uma organização não governamental que desenvolve campanhas e programas de combate à pobreza em vários países, revelou que, desde 2008, quando iniciou-se de fato uma crise financeira internacional, aumentou também a desigualdade social. O que tem acontecido desde então é um aumento no número de organizações do terceiro setor, já que o Estado passa a não realizar mais o seus deveres junto à sociedade.
Seja com o aumento do trabalho ou com a redução do financiamento, a crise financeira brasileira apresenta consequências diretas no trabalho destas entidades do terceiro setor. Para sobreviver a este cenário, é fundamental um planejamento financeiro. Isso torna-se possível com o apoio da tecnologia e já existem no mercado recursos que tornam-se grandes diferencias para estas empresas, como softwares que ajudam no controle de fluxo de caixa, oferecendo uma visão clara e organizada das receitas e despesas.
De olho na contabilidade
O cuidado com a contabilidade é primordial para o terceiro setor, mesmo que não tenham como finalidade a geração de lucro. A gestão dos recursos deve ser conduzida com seriedade, assim como vemos em empresas privadas e públicas e, especialmente em momentos de crises financeira.
É necessário otimizar os resultados financeiros para garantir a continuidade das ações beneficentes realizadas pelo terceiro setor. Tesoureiros e ecônomos devem ficar de olho no fluxo de caixa para garantir o crescimento e longevidade da entidade e, para isso acontecer efetivamente, é fundamental compreender os princípios básicos do fluxo de caixa e agregar recursos que possam contribuir neste gerenciamento.
Além disso, é imprescindível ter uma visão consolidada das demonstrações de receitas, despesas e saldos da entidade, separando cada unidade, período, origem e destino da verba. Isso garantirá uma visão estratégica que fará toda a diferença na conservação de um fluxo de caixa positivo, o que significa saúde financeira, mesmo durante uma crise econômica.
O bom controle e aplicação dos recursos das entidades do terceiro setor também passam, aos investidores e à sociedade, a imagem de uma organização séria e transparente.
Gestão financeira e o fluxo de caixa
As contas a pagar e a receber, por exemplo, devem ser controladas de forma clara, com informações seguras e de fácil visualização, que deverão estar disponíveis para as tomadas de decisão. Tesoureiros e ecônomos precisam ficar atentos as suas operações. Nesse contexto, softwares como o Economato, da BHBit, oferecem todas estas informações e também demonstram as previsões de entrada e saída mais próximas da realidade da entidade.
Se a entidade possuiu mais de uma unidade, os responsáveis pela contabilidade da empresa também precisam ter discriminadas toda e qualquer transferência de verbas e contas, para garantir um correto gerenciamento do fluxo de caixa, que será fundamental para que, no momento de crise financeira como a que vivenciamos atualmente, a entidade continue realizando seu trabalho com excelência.
Organização é o diferencial
O software de gestão financeira Economato, da Bhbit, poderá garantir o trabalho de organização de receitas e despesas, classificando automaticamente os lançamentos. Além disso, o software também conta com um plano de contas gerencial para diversos tipos de entidades, tudo isso num sistema 100% online, desenvolvido para a nuvem.
Essa tecnologia permite que o tesoureiro ou ecônomo acesse as informações com segurança de qualquer lugar. Essas ações são necessárias e devem fazer parte do dia a dia da gestão de uma entidade para que ela tenha fôlego para superar a crise financeira.
No momento que estamos vivendo, a gestão financeira eficiente é fundamental para as organizações sociais que, a cada dia mais, assumem um papel de grande importância em uma sociedade que vivencia e padece os efeitos da crise financeira.